Renda Extra

terça-feira, 3 de maio de 2011

Mais um Texto do Meu Querido Amigo Morpheus

A Procura da Felicidade.....

Às vezes eu fico pensando sobre essa pequena palavra que parece ser tão difícil de alcançar... A “FELICIDADE”!
Por muitos anos eu pensei – devido a diversas situações que se passaram na minha vida – que eu jamais iria encontrar a tão sonhada Felicidade.
Mas o que eu não havia percebido é que a minha felicidade estava, e esta, exatamente nas palmas de minhas mãos.
Nós achamos que a nossa felicidade esta em outras pessoas, como a namorada(o), o esposo(a), amigos, família, enfim...
E não esta!
Esta em nós, única e exclusivamente.
Ao digitar esse texto me lembrei de um conto budista que li em um livro.
Obvio que não irei escrever o conto na integra, mas colocarei sua essência.

Um grupo de monges se reuniram numa floresta para construírem seu templo, compraram todo o material necessário para a obra, porém, devido ao custo desses materiais não sobrou dinheiro suficiente para contratar uma equipe de profissionais para execução do trabalho, então, eles mesmos decidiram dar inicio as obras. ‘Afinal de contas somos monges, temos tempo e paciência para aprender a arte da construção civil’, dissera um deles.
E assim foi.
O monge que narrou essa historia, escreveu que ele ficou encarregado de levantar uma das paredes, e assim ele fez, com muita paciência e dedicação para que a mesma saísse perfeita. Ao terminar a parede ele percebeu que havia dois tijolos tortos, e se decepcionou consigo mesmo. ‘Como deixei que isso acontecesse?’ ‘Meu trabalho esta arruinado’, pensou o monge.
Ele até pediu autorização para seu mestre para derrubar aquela parede, autorização essa que lhe foi negada, e assim se passaram os dias até a obra chegar ao fim.
Quando finalmente o templo foi inaugurado e começaram as visitas, esse monge evitava que os visitantes observassem sua parede com os dois tijolos tortos, era uma vergonha para ele.
Até que um dia o inevitável aconteceu.
Um visitante parou diante da parede e disse:
‘Que bela parede’.
O monge ficou extasiado:
‘Como assim?’.

O dialogo a seguir mudou sua vida para sempre:

‘- Senhor, acredito que o senhor deva estar enganado, esta não é uma bela parede.
- Claro que é.
- O senhor não teria por acaso esquecido seus óculos no carro?
- Não.
- O senhor não esta vendo que nessa parede existem dois tijolos tortos?
- Sim, mas vejo também que existem 999 tijolos perfeitos’.
A partir daquele dia o monge passou a ver aquela parede com outros olhos e depois de um tempo não sabia mais apontar onde estavam os dois tijolos tortos.

O que esse conto tem haver com esse texto?
Tudo.
Quantas vezes em nossas vidas destruímos uma amizade verdadeira, um relacionamento, e tantas outras coisas, simplesmente por enxergarmos somente os dois tijolos tortos da outra pessoa?
Quantas vezes destruímos nossos próprios sonhos e perspectiva de vida, por enxergarmos somente nossos dois tijolos tortos?
Muitas vezes.
Somos como essa parede, temos dois – ou até mais – tijolos tortos, mas temos também 999 tijolos perfeitos, e infelizmente muitas vezes não deixamos que os 999 tijolos perfeitos prevaleçam, e por isso, enxergamos somente nossos dois tijolos tortos e o dos outros também.
É por esse motivo, que não conseguimos perceber a FELICIDADE na palma das nossas mãos, que não temos a capacidade de amar e de perdoar.
Eu costumo dizer que nossa personalidade não muda, porém, nosso comportamento é mutável.
Quando começarmos a mudar nosso comportamento com a intenção de alcançarmos a plena felicidade, não veremos mais nossos dois tijolos tortos, nem os das outras pessoas também.
O que me assusta é saber e ver o quanto as pessoas se privam de coisas tão belas na vida por causa de detalhes tão pequenos, somos seres humanos, estamos suscetível a cometer erros, e por mais qualidades que tenhamos um simples erro que pode ser facilmente corrigido e perdoado se torna num imenso problema.
Claro que estou falando de erros que não prejudicam a vida de outras pessoas e nem a nossa, como por exemplo, mentira e infidelidade. Estou falando de erros comuns.
Hoje eu procuro viver um dia de cada vez, e todos os dias ao acordar eu tenho uma escolha a fazer:
“O que eu quero para o meu dia hoje?”
“Ser feliz ou infeliz?”
Eu escolho ser feliz, e isso esta mudando minha vida.
Espero que um dia todos as pessoas também possam fazer essa escolha para suas vidas, e assim veremos o quanto a vida vale a pena, o quanto a outra pessoa é especial, o quanto somos especiais.
Agora já no final desse texto me lembrei de um poema do escritor inglês, William Ernest Henley, que diz assim:

“Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma”.

Sejamos todos donos e senhores de nossos destinos.
Sejamos todos comandantes de nossas almas.

NAMASTÊ

Nenhum comentário:

Postar um comentário