Renda Extra

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Quase Interior....


Bem, o bairro que Gustavo morava, mais parecia uma cidade do interior do que qualquer outra coisa, sabe aquelas cidadezinhas, onde as ruas são arborizadas, tranquilas, que se anda de bicicleta na maior tranquilidade, que todos se conhecem e sabem da sua vida ou querem saber, assim era o bairro que ele morava, Bucólico, excelente pra namorar.

O outono é sempre mais ameno nas cidades litoraneas, onde o inverno forte demora mais pra chegar e com isso se pode aproveitar mais para namorar, pois como eu já disse o bucolismo imperava naquele bairro, onde muito bancos de praça foram feitos para os casais se conhecerem e namoricar como uma praça pede, ou seja um olho no peixe o outro no gato, pois é claro que a adrenalina de que alguém veja mexe com os sentido dos namorados.
Até porque numa relação sempre tem um lado que é mais saidinho e via de regra é a parte masculina da história e confesso que em muitos momentos até era assim, até o dia que Gustavo me levou a uma praça mais reservada e ai o calor imperava.
Os calores iam aumentado e mais descobertas, pois ai já começava a novas descobertas a de namorar ardentemente sem dar muita pinta, pois sempre achamos que não damos pinta mas todo mundo sabe o que todos fazemos e que todos disfarçamos, menos quando se tem 18 anos, nos achamos espertos rsrsrs
E é claro que as pracinhas já conheciam todos os meus vestidos e sainhas, afinal o frio ainda não havia chegado e podiamos aproveitar todos os pores do Sol que o final do verão pode proporcionar.
Praça aqui, Praça Acolá, Mão aqui, Mão lá....
Eu comecei a história contando que o bairro parecia uma cidade de interior, cheio de pracinhas e é claro que como toda cidade de interior além de praças, ruas de paralelepípedos, carroças e tudo que compõem um ambiente interiorano não poderia faltar um coreto....
Ah! o Coreto, o Coreto....
...Bem, o Coreto não era o lugar mais confortável do planeta, mas era menos exposto que os banquinhos da praça e como todo bom coreto ele ficava acima do nível da rua então nem todos conseguiam nos enxergar direito o que isso dava mais saliências para o casalzinho serelepe.
Ai que fogo que tínhamos, era uma coisa inexplicável e o mais interessante é que nós éramos cúmpleces em nossos desejos e fantasias, pareciamos o sonho de muitos casais, aqueles que entendem os desejos e fantasias sem condenação, sem neuras com realização que fossem boas para o casal e assim éramos nós dois. (nossa me deu uma saudade danada, ai que vontade de voltar no tempo).
Essa  era uma tarde fresca, acho que gostávamos muito de tardes frescas e não havia muita gente perambulando pelos arredores e resolvemos namorar no bendito do coreto e é claro que o namoro ia esquentando, esquentando e tomando formas concretas e inconcretas também, afinal o frenesi do amor e das descobertas do sexo não têm formas definidas é puramente abstrato.
Naquele dia não me importava com nada e nem com ninguém, até porque de verdade naquele namoro o que mais me importava era o Gustavo o que proporcionávamos um para o outro, era amor, amor de verdade e hoje vejo isso com muita clareza.
Mas o Bendito Coreto, o lugarzinho abençoado naquela tarde.
O beijos estávam tórridos e as mãos percorrendo em todos os sentidos aqueles corpos ardentes de desejo e loucos por realizar as loucuras do amor onde quer que fosse contanto que não fosse ofensivo para ninguém mas ao mesmo tempo com aquele friozinho na barriga e com toda essa adrenalina correndo por nossos corpos a respiraçãoia ficado mais ofegante e qdo me dei conta estava estratégicamente sentada sob as coxas de Gustavo e ao mesmo tempo vi a boca dele deliciosamente abocanhando meu seio e ai foi o suficiente para nos entregarmos ao resto da loucura...
...Loucura??? Sim, claro que tem uma pitada do aroma que a só a loucura que cega a razão te dá entusiasmo que te faz sentir arrepios e contrações que só os amantes conhecem o delicioso sabor doce que entre beijos e carícias faz você ter a agilidade e uma leve picada de promiscuidade, digo leve porque te faz olhar pro lado pra ter certeza da "merda" que vai fazer, pois quando me dei conta o ziper dele ja estava aberto buscando quebrar a barreira que o impedia de ir ao encontro do tão desejado destino.
Tudo teve que acontecer da maneira mais discreta possível, e é claro que o tesão e a adrenalina fez com que o perfeito encaixe do meu clítores sobre Gustavom fez com que toda aquela lascividade acontecesse de uma maneira tórrida mas com suspiros abafados por inúmeros beijos, abraços e mordidas pois era o máximo permitido naquele momento.
Foi a chegada mais rápida e conjunta de êxtase em toda minha vida, como foi bom e desse dia em dia a vergonha começou a tomar outros rumos na nossa relação...

Muitos Beijos!!!

Um comentário:

  1. Muito boa a história... Quente né rsrs

    Meu namoro atual começou em um coreto!
    Beijos

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