Renda Extra

domingo, 15 de maio de 2011

Início do fim....Quermesse

Bem, depois da calada da noite me recordo de uma peripécia bem interessante, ou melhor de duas, mas sem grandes malabares.

A primeira que me lembro é que fomos a quermesse do bairro qse de interior que Gustavo morava e eu continuava com o terrível hábito de sainhas curtinhas e é claro que dessa vez não foi muito diferente, a única diferença é q comprei uma singela calcinha que não tinha elástico nas laterais, não resisti e coloquei-a por de baixo da clássica sainha preta bailarinha que já andava sozinha no treco sampa-baixada e fomos e entre um amasso e outro Gustavo descobriu a bendita calcinha, não sei porque o menino ficou todos acesso kkkkk e é claro que arrumamos um cantinho no meio da multidão pra darmos uns amassos violentos e cheio de adrenalina, pois vai que alguém nos visse....


....Bem, ninguém nos viu, mas as ruas estavam muito movimentadas para audácias muito maiores e nisso Gustavo se lembrou que a mãe dele ainda ia passar na casa de uma amiga, nos certificamos e fomos correndo pra sua casa terminar o que já havíamos começado num muro qualquer da quermese.


Ôh! Bendito sofá!!! bem no ponto que já estávamos não é dificil de vcs imaginarem o que aconteceu, até porque uma saia que podemos chamar de tapa sexo com uma calcinha facilitadora do crime, não pensamos duas vezes, terminamos de completar o crime.
Realmente parecia uma crime, sabe tudo correndo, deixando só o calor da emoção dos seus instintos mais primários tomarem conta do seu corpo, foi assim a lúxuria nos tomou por completo, entre beijos e mãos os dois corpos se entregaram a lasciva e a luxúria daquele momento tórrido e intenso ai ai ai
E estes dois amantes que já tinham o seu timmer cronometrado chegaram a exploção do orgasmo e desfalecidos ficaram no sofá...
....Por uma fração de segundo Gustavo levantou pois havia ouvido a porta do prédio, ligou a tv rapidamente, jogou um lençol sobre mim e se jogou no outro sofá.
Os passos iam ficando mais forte...ele tinha toda razão a chave entrou na fechadura e logo abriu a porta, advinhem...a minha querida sogra!
Ufa! ainda bem que Gustavo tinha um ouvido de cachorro em estado de alerta, pois a querida sogrinha já andava de olho na gente, bem ela tinha suas razões.
Ela dessa vez não pegou nada, no mínimo sentiu o cheiro do sexo, eita trem pra cheirar longe!

Muitos Beijos!!!!

sábado, 7 de maio de 2011

Na Calada da Noite

Bem, como já disse final de semana eu ia no outro ele vinha.
Esse fds foi na minha casa e já estava mais frio, passamos o dia enfiado dentro de casa de baixo dos cobertores no sofá, que coisa boa.
No meio da tarde estávamos nos 2 no sofá pequeno e meu irmão e uns amigos no outro todos nós vendo filme, tudo muito habitual, só q naquele dia Gustavo tava atacadíssimo me provocando de baixo da coberta e eu pouco santa q não sou me deixei levar pela situação que me excitava muito, afinal o perigo mexe comigo kkkkk
E durante aquela tarde todos os filmes que víamos não valia de muita coisa,  pois a única coisa que importava era o vai e vem das mãos colocadas em lugares estratégico, afinal não é muito difícil ficar bem encaixada num sofá pequeno de 2 lugares e assim entre mãos se bulinando e suspiros contidos a tarde seguiu-se deliciosamente e sem despertar muita suspeita.
A noite depois de uma pizza e bla bla blás todos fomos dormir e aquela coisa já de prache, meus pais para o quarto deles eu e meu irmão pro nosso quarto e Gustavo no colchonete na sala, tudo normal como deveria ser, mas aquela noite foi diferente não sei pq (kkkkkk) meus pais resolveram fechar a porta do quarto, no mesmo momento minha imaginação foi a mil por hora, afinal de contas a ocasião faz o ladrão e comigo não iria se diferente.
Não conseguia pegar no sono pensando na porta fechada e no gustavo solitário na sala e em todas as extigações que passamos a tarde toda, eu tava num fogo só e tava difícil de aguentar aquela erupção dentro de mim.
Respirei fundo, criei coragem e troquei o velho pijama por uma linda camisola transparente, dei um jeito no cabelo coloquei o peignoir e como uma gatuna fui pra sala....
...dei um beijo no Gustavo e ele não esperava tudo aquilo e me deparei com uma agradável surpresa, não era só eu que já estava no ponto certo para se entregar aos desejos do amor, ai ai

Não nos falamos por um só minuto, os nosso olhares nos conduziam ao inevitável...tirei o peignoir e Gustavo me olhou de uma maneira que os olhos só diziam "caramba, tudo isso pra mim..." e eu deitei por cima dele e lhe dei um beijo cheio de desejo e enquanto o beijava e suas mãos passeavam pelos meus cabelos eu levantei a camisola e fui em busca do meu objetivo.

Gustavo me deixava conduzir aquela situação e eu não me fiz de rogada, continuei beijando e ao mesmo tempo abaixei a calça do pijama e lá já se encontrava aquele mastro a postos pulsando buscando o meu latejar, ambos nos encontrávamos sedentos de nós mesmos e em uma piscada e um suspiro nós já nos amávamos e uma forma terna e apaixonada, onde cada calvalgar meu tinhamos que nos controlar nos gemidos e sussurrar pois alguém poderia acordar.
Deitei-me sobre ele e o encaixe foi delicioso, tão delicioso que por um leve momento me empolguei e Gu me deu um beijo de me tirar o folego, mas sem perdermos o ritmo e o vai e vem da gruta ao mastro o calor dos corpos se tornou um rebolado tão delicioso que nos entregamos aquele momento de tesão e medo num extase tão deliciosamente intenso que quando acabamos voltei para meu quarto extasiada que esqueci o peignoir na sala.

Foi difícil de dormir do mesmo jeito, mas conforme foram passando os tremores do prazer do corpo durmi feito uma criança.

De manhã com o sorriso mais maroto do mundo Gustavo me leva o Peignoir no quarto e diz: "Esqueceu alguma coisa?!?"
Simplesmente peguei, dei-lhe um beijo e fomos tomar café com os sorrisos mais cúmplices do mundo.


Muitos Beijos


Muitos Beijos!!!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Visita a casa da Vó

Bem, o outono ia se aproximando e vou contar que tínhamos alguns problemas, vou enumerá-los pra vocês entenderem.
- Sogra Extremamente Cuidadora, (acho q ela achava q eu ia disvirginar o filhinho dela kkkk)
- Crescimento das Descobertas do Mundo do Amor,
- Cara de Pauzinsse de transar em Lugar Público(mas será q faríamos de novo),
- Falta de Coragem de Entrar no Motel a Pé!

Bem, com todos essas coisas, nos sobrava além dos bancos de praça irmos a casa do sogrão, de verdade vou contar ele era um cara muito bacana e além do mais ainda tinha a avó dele uma gracinha e todos lá sabiam que a a minha sogra ficava numa lascada marcação.
Tudo bem que ela até tinha suas razões, afinal ela me hospedava na casa dela, pois uma semana eu ia pra praia e outra semana ele subia pra Sampa.
Bem e nessas hospedagens é claro q muitas vezes rolava aqueles programas família onde todos se reúnem na sala e sempre rola um chameguinho, mas sem tanto descaramento o que diz a todas as normas de respeito da boa família!
Na minha casa o clima era razoável, meus pais não encanavam muito com a gente ficar no sofá embaixo dos cobertores, sei que eles nao eram bestas, mas acredito q se faziam de bobos em muitos momentos; bem diferente da sogrona, ela pegava mais na nossa cola ai ai ai.

Em algumas tarde íamos visitar o pai de Gustavo e sua avó e sempre era bastante agradável, uma certa tarde não me lembro direito porque a avó de Gustavo saiu e nós ficamos lá no sofá namorando, curtindo aquele momento delicioso e que ainda era bastante "inocente e respeitador" mas é claro que tudo entre pessoas que se amam mudam de foco como um rastilho de pólvora e com a gente não foi diferente ainda mais quando nos demos conta que estávamos sozinhos as leves fagulhas que passavam em nossas línguas se transformaram rapidamente em labaredas flamejantes que desencaderam o fogo dos amantes, aquele que te cega e te conduz a situações deliciosamente perigosas, afinal a vó morava na casa do fundo e na casa da frente do pai dele estavam todos em casa e poderiam nos surpreender a qualquer momento.

Por muito tempo não pensamos em nada disso, só curtíamos cada momento, deixando que todos os fulgores e lascividade nos conduzisse ao desejável e quando nos demos conta eu já havia aberto a barguilha dele e conduzi-me a deliciá-lo com os prazeres que uma boca úmida e quente pode proporcionar a um membro ereto cheio de desejo e ao mesmo tempo minha saia já tava bem erguida sentindo as delícias daqueles dedos que já conheciam bem o caminho de me deixar louca....
....Nessa cede toda não sei como nem porque Gustavo teve a idéia de nos resgardar, no ápice do calor ele gentilmente ergueu minha cabeça e me deu um beijo extremamente tórrido, puxando levemente meu cabelo, pois ele sabia q isso me deixava doida e sussurrou no meu ouvido "Vamos pro banheiro?"(e tínhamos muitas fantasias, essa era mais uma delas)
Topei na mesma hora, nem pensei em nada, entramos e ele trancou a porta, eu me encontrava entorpecida de desejo, me deixando ser conduzida a qualquer coisa e quando derrepente no meio de um delicioso beijo ele me vira e me coloca de cara pra parede,arrebitou meu quadril, levantou minha saia, coloca minha calcinha pro lado e me possue de uma maneira que eu nunca visto.
Na mesma hora não pude conter o gemido e rapidamente Gustavo colocou a mão na minha boca e foi o tempo de eu me "acalmar" e relaxar pra continuar curtindo todos os prazeres que aquele momento estava nos proporcionando.
 Meu corpo tremia inteiro, novas sensações sendo descobertas, Gustavo me deixando totalmente dominada, enquanto me deixava ter certeza que a condução de todo aquele vai e vem era por conta dele a única coisa que eu deveria fazer era aproveitar e me entregar plenamente e assim o fiz.
Me entreguei a todo o vai e vem, deixando ser penetrada e rebolando no mesmo frenezi que era alimentada, rápido, frenético, intenso, mágico....
Gozei ou melhor Gozamos, como sempre nós tínhamos descoberto o nosso timer de gozar juntos e depois do coreto descobrimos também o prazer em situações rapidinhas e de risco e isso nos estigava.
Ai ai ai gozei e morri, indescritível o prazer de uma rapidinha no banheiro e que pareceu uma eternidade, nos recompuzemos e voltamos para o sofá, ficamos lá quietinhos, curtindo aquele momento de cumplicidade, foi bom e como foi.

Logo depois a avó dele chegou e nós estávamos lá como se nada tivesse acontecido.

Aiiiii....Como foi bom.

Muitos Beijos!!!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Quase Interior....


Bem, o bairro que Gustavo morava, mais parecia uma cidade do interior do que qualquer outra coisa, sabe aquelas cidadezinhas, onde as ruas são arborizadas, tranquilas, que se anda de bicicleta na maior tranquilidade, que todos se conhecem e sabem da sua vida ou querem saber, assim era o bairro que ele morava, Bucólico, excelente pra namorar.

O outono é sempre mais ameno nas cidades litoraneas, onde o inverno forte demora mais pra chegar e com isso se pode aproveitar mais para namorar, pois como eu já disse o bucolismo imperava naquele bairro, onde muito bancos de praça foram feitos para os casais se conhecerem e namoricar como uma praça pede, ou seja um olho no peixe o outro no gato, pois é claro que a adrenalina de que alguém veja mexe com os sentido dos namorados.
Até porque numa relação sempre tem um lado que é mais saidinho e via de regra é a parte masculina da história e confesso que em muitos momentos até era assim, até o dia que Gustavo me levou a uma praça mais reservada e ai o calor imperava.
Os calores iam aumentado e mais descobertas, pois ai já começava a novas descobertas a de namorar ardentemente sem dar muita pinta, pois sempre achamos que não damos pinta mas todo mundo sabe o que todos fazemos e que todos disfarçamos, menos quando se tem 18 anos, nos achamos espertos rsrsrs
E é claro que as pracinhas já conheciam todos os meus vestidos e sainhas, afinal o frio ainda não havia chegado e podiamos aproveitar todos os pores do Sol que o final do verão pode proporcionar.
Praça aqui, Praça Acolá, Mão aqui, Mão lá....
Eu comecei a história contando que o bairro parecia uma cidade de interior, cheio de pracinhas e é claro que como toda cidade de interior além de praças, ruas de paralelepípedos, carroças e tudo que compõem um ambiente interiorano não poderia faltar um coreto....
Ah! o Coreto, o Coreto....
...Bem, o Coreto não era o lugar mais confortável do planeta, mas era menos exposto que os banquinhos da praça e como todo bom coreto ele ficava acima do nível da rua então nem todos conseguiam nos enxergar direito o que isso dava mais saliências para o casalzinho serelepe.
Ai que fogo que tínhamos, era uma coisa inexplicável e o mais interessante é que nós éramos cúmpleces em nossos desejos e fantasias, pareciamos o sonho de muitos casais, aqueles que entendem os desejos e fantasias sem condenação, sem neuras com realização que fossem boas para o casal e assim éramos nós dois. (nossa me deu uma saudade danada, ai que vontade de voltar no tempo).
Essa  era uma tarde fresca, acho que gostávamos muito de tardes frescas e não havia muita gente perambulando pelos arredores e resolvemos namorar no bendito do coreto e é claro que o namoro ia esquentando, esquentando e tomando formas concretas e inconcretas também, afinal o frenesi do amor e das descobertas do sexo não têm formas definidas é puramente abstrato.
Naquele dia não me importava com nada e nem com ninguém, até porque de verdade naquele namoro o que mais me importava era o Gustavo o que proporcionávamos um para o outro, era amor, amor de verdade e hoje vejo isso com muita clareza.
Mas o Bendito Coreto, o lugarzinho abençoado naquela tarde.
O beijos estávam tórridos e as mãos percorrendo em todos os sentidos aqueles corpos ardentes de desejo e loucos por realizar as loucuras do amor onde quer que fosse contanto que não fosse ofensivo para ninguém mas ao mesmo tempo com aquele friozinho na barriga e com toda essa adrenalina correndo por nossos corpos a respiraçãoia ficado mais ofegante e qdo me dei conta estava estratégicamente sentada sob as coxas de Gustavo e ao mesmo tempo vi a boca dele deliciosamente abocanhando meu seio e ai foi o suficiente para nos entregarmos ao resto da loucura...
...Loucura??? Sim, claro que tem uma pitada do aroma que a só a loucura que cega a razão te dá entusiasmo que te faz sentir arrepios e contrações que só os amantes conhecem o delicioso sabor doce que entre beijos e carícias faz você ter a agilidade e uma leve picada de promiscuidade, digo leve porque te faz olhar pro lado pra ter certeza da "merda" que vai fazer, pois quando me dei conta o ziper dele ja estava aberto buscando quebrar a barreira que o impedia de ir ao encontro do tão desejado destino.
Tudo teve que acontecer da maneira mais discreta possível, e é claro que o tesão e a adrenalina fez com que o perfeito encaixe do meu clítores sobre Gustavom fez com que toda aquela lascividade acontecesse de uma maneira tórrida mas com suspiros abafados por inúmeros beijos, abraços e mordidas pois era o máximo permitido naquele momento.
Foi a chegada mais rápida e conjunta de êxtase em toda minha vida, como foi bom e desse dia em dia a vergonha começou a tomar outros rumos na nossa relação...

Muitos Beijos!!!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Mais um Texto do Meu Querido Amigo Morpheus

A Procura da Felicidade.....

Às vezes eu fico pensando sobre essa pequena palavra que parece ser tão difícil de alcançar... A “FELICIDADE”!
Por muitos anos eu pensei – devido a diversas situações que se passaram na minha vida – que eu jamais iria encontrar a tão sonhada Felicidade.
Mas o que eu não havia percebido é que a minha felicidade estava, e esta, exatamente nas palmas de minhas mãos.
Nós achamos que a nossa felicidade esta em outras pessoas, como a namorada(o), o esposo(a), amigos, família, enfim...
E não esta!
Esta em nós, única e exclusivamente.
Ao digitar esse texto me lembrei de um conto budista que li em um livro.
Obvio que não irei escrever o conto na integra, mas colocarei sua essência.

Um grupo de monges se reuniram numa floresta para construírem seu templo, compraram todo o material necessário para a obra, porém, devido ao custo desses materiais não sobrou dinheiro suficiente para contratar uma equipe de profissionais para execução do trabalho, então, eles mesmos decidiram dar inicio as obras. ‘Afinal de contas somos monges, temos tempo e paciência para aprender a arte da construção civil’, dissera um deles.
E assim foi.
O monge que narrou essa historia, escreveu que ele ficou encarregado de levantar uma das paredes, e assim ele fez, com muita paciência e dedicação para que a mesma saísse perfeita. Ao terminar a parede ele percebeu que havia dois tijolos tortos, e se decepcionou consigo mesmo. ‘Como deixei que isso acontecesse?’ ‘Meu trabalho esta arruinado’, pensou o monge.
Ele até pediu autorização para seu mestre para derrubar aquela parede, autorização essa que lhe foi negada, e assim se passaram os dias até a obra chegar ao fim.
Quando finalmente o templo foi inaugurado e começaram as visitas, esse monge evitava que os visitantes observassem sua parede com os dois tijolos tortos, era uma vergonha para ele.
Até que um dia o inevitável aconteceu.
Um visitante parou diante da parede e disse:
‘Que bela parede’.
O monge ficou extasiado:
‘Como assim?’.

O dialogo a seguir mudou sua vida para sempre:

‘- Senhor, acredito que o senhor deva estar enganado, esta não é uma bela parede.
- Claro que é.
- O senhor não teria por acaso esquecido seus óculos no carro?
- Não.
- O senhor não esta vendo que nessa parede existem dois tijolos tortos?
- Sim, mas vejo também que existem 999 tijolos perfeitos’.
A partir daquele dia o monge passou a ver aquela parede com outros olhos e depois de um tempo não sabia mais apontar onde estavam os dois tijolos tortos.

O que esse conto tem haver com esse texto?
Tudo.
Quantas vezes em nossas vidas destruímos uma amizade verdadeira, um relacionamento, e tantas outras coisas, simplesmente por enxergarmos somente os dois tijolos tortos da outra pessoa?
Quantas vezes destruímos nossos próprios sonhos e perspectiva de vida, por enxergarmos somente nossos dois tijolos tortos?
Muitas vezes.
Somos como essa parede, temos dois – ou até mais – tijolos tortos, mas temos também 999 tijolos perfeitos, e infelizmente muitas vezes não deixamos que os 999 tijolos perfeitos prevaleçam, e por isso, enxergamos somente nossos dois tijolos tortos e o dos outros também.
É por esse motivo, que não conseguimos perceber a FELICIDADE na palma das nossas mãos, que não temos a capacidade de amar e de perdoar.
Eu costumo dizer que nossa personalidade não muda, porém, nosso comportamento é mutável.
Quando começarmos a mudar nosso comportamento com a intenção de alcançarmos a plena felicidade, não veremos mais nossos dois tijolos tortos, nem os das outras pessoas também.
O que me assusta é saber e ver o quanto as pessoas se privam de coisas tão belas na vida por causa de detalhes tão pequenos, somos seres humanos, estamos suscetível a cometer erros, e por mais qualidades que tenhamos um simples erro que pode ser facilmente corrigido e perdoado se torna num imenso problema.
Claro que estou falando de erros que não prejudicam a vida de outras pessoas e nem a nossa, como por exemplo, mentira e infidelidade. Estou falando de erros comuns.
Hoje eu procuro viver um dia de cada vez, e todos os dias ao acordar eu tenho uma escolha a fazer:
“O que eu quero para o meu dia hoje?”
“Ser feliz ou infeliz?”
Eu escolho ser feliz, e isso esta mudando minha vida.
Espero que um dia todos as pessoas também possam fazer essa escolha para suas vidas, e assim veremos o quanto a vida vale a pena, o quanto a outra pessoa é especial, o quanto somos especiais.
Agora já no final desse texto me lembrei de um poema do escritor inglês, William Ernest Henley, que diz assim:

“Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma”.

Sejamos todos donos e senhores de nossos destinos.
Sejamos todos comandantes de nossas almas.

NAMASTÊ